Fim de tarde pobre e inglório para os Veteranos do Ginásio na deslocação à Margem Sul para defrontar os Veteranos do Barreirense numa partida onde, apesar de algumas ausências de vulto e contra uma equipa altamente competitiva e rotinada – ainda capaz de colocar no relvado muito talento técnico e uma rara capacidade de movimentação física e tática –, o resultado avultado acaba por espelhar as enormes diferenças entre as duas equipas e afirmar realidades bem distintas, mas a não desculpar a desorientação revelada principalmente na segunda metade do tempo.
Quatro golos sofridos na primeira parte face a uma velocíssima dupla de avançados, a um meio campo adversário altamente dinâmico e flexível, com rápidas trocas de bola e inúmeras movimentações, e a uma defesa seguríssima e sempre rigorosa nas marcações, acabariam por confundir o esquema montado de início pelos “ginasistas” – marca que até se pode compreender e tolerar tendo em conta o desnível entre as duas formações, mas cujo avolumar (seis golos: foi este o prejuízo somado durante a segunda parte) dificilmente se deve admitir em virtude da descrença e da falta de solidariedade “ginasista” demonstrada na ponta final do jogo.
Uma derrota pesada, é certo, talvez exagerada, em certo sentido, mas que poderá (e deverá) servir para relembrar e rever muitos dos erros cometidos em campo, embora fora dele tenha acabado, felizmente, por resultar num ótimo serão de convívio, bem recheado de vasta comida e bebida, e numa receção onde os “azuis” souberam, tal como é habitual nas suas viagens, estar à altura dos seus anfitriões.