A.V.G.C.A. 3 Vs. 2 Veteranos do Estrela do Norte

A.V.G.C.A. 3 Vs. 2 Veteranos do Estrela do Norte

22 Novembro, 2014

Dia de chuva e frio: foram estas as condições atmosféricas, à semelhança do jogo anterior na deslocação à Caranguejeira (Leiria), que começaram por marcar mais uma partida em casa dos Veteranos do Ginásio na atual época desportiva (ao fim da tarde e no sintético do Campo 1º Maio em Alfeizerão), desta vez contra os Veteranos do Estrela do Norte, formação oriunda da Marinha Grande.

E contudo, as semelhanças ficaram-se por aqui, porque finalmente os “ginasistas”, e contra um adversário que sempre esteve longe de se entregar, saíram vencedores pela primeira vez este ano, muito graças a uma segunda parte que viria a resolver a maior parte dos erros cometidos durante o primeiro tempo, que ficaria essencialmente marcado por um fraco sentido de finalização e pelo facilitismo revelado no golo inaugural em resultado de um erro ao meio-campo, vendo chegar o intervalo com os oponentes pela vantagem mínima.

Como dizíamos, a segunda parte seria bastante diferente e a isso muito se deveu uma entrada em grande dos dois médios-ala, João Borrego e Paulo Peça, nos lados esquerdo e direito respetivamente, que desde o início imprimiram um fortíssimo ritmo ofensivo e desequilibraram a defensiva contrária, encetando diversas incursões venenosas e vários remates potentes afastados, com dificuldade, para canto, os quais iam anunciando os golos que, mais cedo ou mais tarde, acabariam por surgir.

O primeiro surge precisamente por Pedro Fróis na ressaca de um canto mal abordado pelo guarda-redes que resolve socar a bola para cima do médio “azul” e em jeito de tabela vê o esférico no fundo da suas malhas. Foi o início da esperança na reviravolta – apesar de os “marinhenses” ainda terem desfeito o empate com um novo golo poucos minutos depois – , a qual se viria a concretizar com a reentrada em campo de Rui Alexandre.

Aliás, foi após a entrada deste grandioso avançado (os anos parece que não passam por ele) que a vitória chegaria: inicialmente ao conquistar uma preciosa falta frente à área adversária que permitiria o empate, através de um livre bem finalizado por João Borrego (embora com muitas culpas para o guardião), e assinando o fantástico epílogo ao aproveitar, em jeito de devolução, a assistência magistral do mesmo ala esquerdino que, frente à baliza deserta, daria o doce sabor da primeira vitória aos Veteranos do Ginásio.

Marcadores: Pedro Fróis, João Borrego e Rui Alexandre